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O QUE MOTIVA A CREMAÇÃO
Saiba o que tem mobilizado as pessoas a escolherem esta prática funerária
A cremação de cadáveres, técnica funerária que visa reduzir um corpo a cinzas, tem origem milenar e é hoje bastante praticada, tanto no Ocidente como no Oriente.
A adoção da prática de cremação, ao longo da história, se apresenta fortemente vinculada às crenças religiosas adotadas pelas populações nas diversas regiões do planeta. Enquanto o hinduísmo é totalmente favorável ao processo de cremação, o islamismo, por sua vez é contra. Já as igrejas cristãs aprovam essa prática, embora, algumas delas, com ressalvas.
Em 1963, o papa Paulo VI, representando a igreja católica no Vaticano, reconheceu a cremação como um ritual válido de despedida, orientando os católicos que desejassem ter seus corpos cremados após a morte. Mais recentemente, em 2016, o Papa Francisco fez novos pronunciamentos sobre a cremação, em nome do Vaticano que, transcrevemos a seguir.
Publicado em 25/10/2016 – 09:33 Por Da Agência Ansa – Cidade do Vaticano
O Vaticano divulgou hoje regras para a cremação de católicos, que incluem a proibição à conservação das cinzas do morto em casa, evitando que elas se tornem “lembranças comemorativas”.
As normas estão presentes em uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé aprovada pelo papa Francisco. De acordo com o documento, se for escolhida a cremação, as “cinzas do defunto devem ser mantidas em um lugar sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente doméstico não é permitida”.
O Vaticano abre exceção apenas para casos envolvendo circunstâncias graves e excepcionais, dependendo das condições culturais de caráter local. “No entanto, as cinzas não podem ser divididas entre os membros da família e devem ser respeitadas as condições adequadas de conservação”, acrescenta a instrução.
Além disso, a Igreja Católica proíbe que o resultado da cremação seja transformado em “lembranças comemorativas” e “objetos de joalheria”, indo contra a prática de colocar as cinzas em adereços como colares, para recordar o ente querido.
… A cremação é permitida pela Santa Sé desde 1963, desde que não seja um ato de contestação da fé. “A Igreja não tem razões doutrinárias para impedir tal praxe, já que a cremação do cadáver não atinge a alma e não impede a onipotência divina de ressuscitar o corpo.
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A Igreja católica entende, ainda, que a cremação se faz necessária em muitas situações, principalmente em locais de grande concentração populacional, onde não há espaço suficiente para o sepultamento dos corpos. Mas, a igreja apesar de autorizar, apresenta ressalvas sobre o destino a se dar às cinzas, não concordando com a dispersão das mesmas. Para a Igreja, as cinzas devem ser guardadas em um lugar sagrado e aprovado pela Igreja, seja nos cemitérios ou espaços próprios criados para este fim.
O BioParque Nova Lima foi criado para esse fim. Com os serviços que disponibiliza, as famílias podem prestar homenagens póstumas singulares, carregadas de significados e afetos e, ao mesmo tempo, dar um destino adequado às cinzas.
Hoje, observamos que a opção pela cremação não se vincula apenas às crenças religiosas, estando muitas vezes ligadas às questões socioambientais inerentes ao mundo contemporâneo. As pressões das cidades têm determinado uma grande ocupação imobiliária do espaço urbano, não sobrando muitas opções para outros fins. Por outro lado, a necessidade de preservação ambiental se mostra cada vez mais urgente. Essas questões perpassam a saúde pessoal e coletiva e as necessidades de praticidade e agilidade que o mundo atual exige.
Seguindo esta tendência, no Japão mais de 98% dos cadáveres são cremados e essa prática, iniciada com o budismo por volta de 552 d.C. incentivada pela crença religiosa, foi reforçada pela falta de espaço para sepultamento, decorrente do restrita área territorial do país.
Em países menos desenvolvidos, onde o conservadorismo e o extremismo religioso de certo modo prevalece e onde as pressões urbanísticas não existem como nos centros urbanos, a cremação ainda não atingiu níveis significativos. Porém, a frenética mobilidade, impulsionada pela globalização e a crise sanitária global motivada pela pandemia da Covid-19, tendem a alterar rapidamente o panorama no que diz respeito à cremação.
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