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A maior fragilidade de nossa condição humana, a morte, fato incontestável e certeiro, se mantém ao longo dos tempos como o maior de todos os tabus no mundo ocidental. Embora existam exceções como no México, onde a morte é digna de adoração e celebração, na grande maioria dos demais países ocidentais ela se apresenta como o mais arraigado e temido dos tabus. Entendida como uma experiência subjetiva, baseada em crenças, valores e tolerância de cada indivíduo, a morte está vinculada fortemente a pensamentos negativos. Sua simples menção, costuma causar fortes rejeições, dificultando debates e reflexões sobre o assunto.
Acredita-se que parte da negatividade inerente à morte tenha surgido com o advento da Revolução Industrial, momento em que ocorreu um grande desenvolvimento científico. Enquanto a ciência se apresenta prática e tangível, a morte se contrapõe e desafia os saberes científicos fragilizando as certezas humanas. Daí o medo do desconhecido, medo do que está por vir.
O que vem depois da morte? Crenças religiosas à parte, não sabemos. Desse desconhecimento acerca do que esperar, surge a rejeição, o tabu, que parece ser decorrente de uma reação humana, bastante compreensível, de se querer postergar e evitar a dor.
Ainda que compreensível, o tabu impede o que alguns filósofos apontam como o alcance de uma vida plena e acabam concluindo que: “Negar a morte é negar a vida”.
Se por um lado não sabemos o que vem depois da morte, por outro, com certeza, sabemos que existe o luto e as questões práticas necessárias e inerentes a ela. E dessas questões não se pode escapar e muito menos postergar.
Portanto, é importante e necessário considerar a morte, falar sobre ela, colocá-la em discussão, planejar o pós morte e buscar maneiras mais reconfortantes de lidar com o inevitável.
A aceitação da morte parece ser o primeiro passo para uma relação mais saudável com o tema. Ter a consciência de que temos que reconhecer nossa finitude ou aceitar a finitude daqueles que amamos, em algum momento da vida, é essencial para lidarmos da maneira mais equilibrada possível com esse fato.
A pandemia nos colocou frente a frente com a morte e, de certa forma, a desmistificou um pouco. A morte nos rondou com insistência, adentrou os lares, as vizinhanças, as casas de parentes, amigos e conhecidos. De uma forma ou outra, se tornou mais íntima de todos nós e revelou para muitos a necessidade de planejamento a fim de se ter mais tranquilidade e segurança em momentos de perda. Essa necessidade impulsionou o mercado funerário que, em resposta, apresentou com eficácia soluções práticas e mais adequadas, auxiliando as famílias enlutadas a darem um destino aos corpos e a reverenciar seus mortos. Também, em consequência da pandemia, o tema morte passou a ser mais discutido entre os grupos sociais e as pessoas começaram a se mobilizar no sentido de buscar possibilidades funerárias prévias.
CREMAÇÃO
A opção pela cremação, nos tempos atuais, não se vincula apenas às tradições e crenças religiosas. Como já tivemos a oportunidade de comentar neste blog, essa opção muitas vezes está relacionada às questões socioambientais que se apresentam cada vez mais necessárias e urgentes de revisão.Tais questões, atreladas à legislação que rege a política de ocupação de uso de solo urbano, impactam diretamente a qualidade e integridade dos ambientes. Assim, o debate social e as discussões sobre – Qual a forma mais adequada de se destinar os cadáveres humanos – passou a ser um tema de grande importância no mundo atual.
A superpopulação concentrada nos grandes centros urbanos tem revelado, com grande frequência, problemas inéditos que, em décadas passadas, eram inimagináveis. Um exemplo bem evidente dessa situação, infelizmente, foi escancarado com o surgimento da pandemia do Covid 19. As terríveis cenas de corpos empilhados em hospitais e escavadeiras abrindo inúmeras sepulturas em cemitérios para enterros coletivos, por muito tempo, vão assombrar nossas memórias. Perpassando a saúde pessoal e coletiva, as necessidades de praticidade e agilidade do mundo contemporâneo impulsionaram mudanças nos hábitos e costumes das pessoas no que diz respeito às práticas funerárias.
Saiba mais sobre a cremação em BH.
HOMENAGENS PÓSTUMAS
Quando perdemos um ente querido, inicia-se um processo de elaboração da perda, do qual a cerimônia de despedida é parte importante. Em tempos de pandemia, essa vivência, usualmente realizada em velórios, muitas vezes deixou de acontecer e isso impactou o emocional das pessoas enlutadas. Muitas famílias se sentiram desamparadas e em falta com seus queridos que se foram, com o sentimento de que um ciclo ficou sem se fechar.
Para aqueles que têm em posse cinzas resultantes da cremação de um ente querido e ainda não decidiu que destino dar a elas, o BioParque Brasil oferece uma possibilidade singular e única de destiná-las e de se realizar uma homenagem póstuma, carregada de significados que têm propiciado conforto e segurança para muitas famílias enlutadas.
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