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Entenda suas origens e porque a cremação é um processo mais ecológico que o sepultamento
Ao longo da história da humanidade, filósofos, sociólogos, antropólogos, dentre outros estudiosos e pensadores e até mesmo religiosos têm tentado responder à complexa questão: “O que é ser humano?”. O que nos define enquanto humanidade e ao mesmo tempo nos torna tão únicos em nossa individualidade? Afinal o que somos?
Talvez sejamos resultantes de um emaranhado de características que em sua soma nos tornam semelhantes enquanto espécie e, ao mesmo tempo, bastante diferentes enquanto indivíduos.
Temos sido definidos como seres políticos, sociais, culturais e espirituais. No plano terreno atuamos, com maior ou menor intensidade, em cada uma dessas dimensões e transcendendo a vida terrestre, almejamos uma “continuidade”, algo a mais. Daí surge a dimensão espiritual.
Certo mesmo é que, como seres humanos, ultrapassamos qualquer definição. Ao longo de nossa trajetória tecemos relações com nossos semelhantes e deixamos nossas marcas pelo mundo e, assim, produzimos cultura. E é a nossa capacidade de interpretar, interferir, criar e recriar o mundo que nos torna seres culturais.
Nos ambientes em que vivemos aprendemos os valores que determinam nossas ações, sejam elas sociais, políticas ou espirituais. E tudo o que aprendemos e todas as ações que realizamos formam os elementos que caracterizam nossa cultura. A cultura é, sem dúvida, a nossa marca constitutiva pois é um elemento essencialmente humano. E é assim que nos definimos e nos distinguimos dos outros seres da natureza.
Mas, a cultura não se apresenta estática ou imutável. Ela é dinâmica, coletiva e, no interior das sociedades, se apresenta em constante mudança. Ela se modifica na medida em que as relações sociais se desfazem, refazem, se transformam e se desenvolvem.
As sociedades se transformam através dos tempos, os valores mudam ao longo das gerações e isso é muito fácil de se constatar. Quando comparamos os comportamentos das gerações, até mesmo dentro de nosso próprio círculo familiar, facilmente identificamos diferenças. A cada geração, surgem novos valores, que direta ou indiretamente guiam os comportamentos e tudo isso, está na dependência das realidades que se impõem.
Por serem históricas, as ações e experiências transcendem o homem e são reaproveitadas, recriadas e reformuladas ao longo dos tempos, como uma marca cultural.
É na sociedade que, sob a influência dos valores vigentes, aprendemos nossa forma de ser e viver. É nela também, que aprendemos como lidar com a morte e com todas as questões inerentes a ela.
Uma questão complexa e delicada que se apresenta de forma urgente, assim que se constata a morte, é o destino a ser dado ao corpo. Embora na cultura do mundo ocidental o sepultamento seja a prática mais tradicional de se destinar o corpo dos mortos, no mundo oriental a cremação é uma prática milenar. Não é correto, portanto, definir a cremação como uma prática moderna. Acredita-se que a cremação já exista há quase 3 mil anos em países orientais.
A história de civilizações antigas, relata que gregos e romanos nos anos 1000 a.C a 750 a.C, cremavam seus soldados mortos em guerra e dispersavam suas cinzas em suas terras natais. Essas civilizações acreditavam que, com a cremação, estariam garantindo um destino nobre e honroso a seus mortos.
No Japão, a cremação foi adotada no ano de 552 d.C com o surgimento do budismo, que exalta sua importância no processo de purificação da alma e de sua libertação do corpo.
Quando comparado ao enterro tradicional que envolve sepultamento, a cremação é um método mais econômico, não sendo necessário arcar com despesas como: locação do espaço do cemitério, compra de jazigos, entre outras.
Além da economia financeira, o processo de cremação promove também uma grande economia “ambiental”. Como na cremação o corpo é reduzido a cinzas com a retenção de gases tóxicos em filtros, não existe a preocupação em relação à contaminação do ambiente. Já quando é realizado o sepultamento, o corpo enterrado entra em decomposição e libera substâncias que podem poluir o ambiente, em especial os lençóis freáticos. E, ainda, em casos de mortes por doenças infectocontagiosas, a cremação interrompe, por completo, o ciclo de vida dos patógenos.
A praticidade, também é outra vantagem da cremação. Por possibilitar a mobilidade das cinzas, facilita aos familiares determinar o seu destino.
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