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No texto anterior, postado neste blog, de título: CREMAÇÃO, UM PROCESSO A SER CONSIDERADO, discutimos a relevância da cremação nos dias de hoje em que, as questões ambientais se apresentam cada vez mais importantes e precisam, urgentemente, ser consideradas. Não é por acaso que temos assistido mudanças climáticas que têm impactado de forma catastrófica, diversas regiões do planeta, trazendo prejuízos e mortes às populações. Já faz muito tempo que o planeta vem demonstrando sinais de esgotamento, consequentes de nossas ações depredatórias. As perspectivas futuras não são nada animadoras e podem se tornar cada vez mais calamitosas se não mudarmos nossos hábitos; nossa forma de ser e de viver.
Ao longo do citado texto, provocamos reflexões e apresentamos os prós e os contras dos processos que, culturalmente perpetuados, determinam a destinação de nossos mortos. Destacamos no texto a existência de um movimento em prol da cremação que, recentemente, tem provocado mudança cultural passando a ser bastante considerado no Brasil e no mundo. E concluímos nossas reflexões respondendo às seguintes questões relativas à prática da cremação:
A cremação gera menos impacto ao meio ambiente? Como as religiões lidam com a cremação? Quantos Crematórios existem no Brasil?
Hoje, continuaremos apresentando mais algumas questões relativas à cremação ampliando o conhecimento sobre essa prática, cientificamente reconhecida como sendo um processo mais ecológico.
- Quando surgiu a cremação?
Há indícios que a cremação já ocorria em certa região da Austrália há mais de 20.000 anos. Para os povos gregos e romanos a cremação era considerada uma homenagem póstuma destinada aos nobres e data de a 1.000 a.C. a 750 a.C.
- Em quais países a cremação é a prática mais utilizada?
A ocupação e uso de solos tem gerado problemas sérios nas grandes metrópoles, principalmente quando elas se encontram em países de pequena extensão territorial e grande densidade populacional. Isso acontece, por exemplo, no Japão, em Hong Kong ( Sul da China), e também na Inglaterra o que, por um lado, justifica a grande adesão ao processo de cremação. Mas é importante, também, considerar a influência das religiões budista e hinduísta em países como China, Japão e Índia.
- A cremação é sempre permitida ou existe algum impedimento legal?
Ao realizar suas homenagens póstumas, as famílias podem optar pela cremação de seus entes falecidos. O ideal mesmo é que, cada um, ainda em vida, expresse sua vontade à família. Isso, porém, não impede que a família se recuse a atender esse desejo.
A restrição legal ocorre, apenas, em caso de morte violenta. Nessa situação a família precisa obter autorização judicial para realizar a cremação.
- A cremação é mais econômica?
De modo geral os custos com o processo de cremação são menores do que com o enterro. Mas é preciso considerar o tipo de homenagem póstuma realizada. A duração do velório, o tipo de urna funerária, flores e ornamentos escolhidos, influenciam muito no custo final. Além disso, é preciso ponderar se a instituição é pública ou particular.
Além de menores custos, a cremação propicia mais praticidade às famílias que podem decidir o melhor destino a dar às cinzas resultantes dela.
- Cinzas são permitidas em igrejas
É possível contar com a presença de urnas com as cinzas em cerimônias religiosas de homenagens póstumas. Algumas igrejas e instituições afins têm seus próprios princípios e normas e, por isso, é sempre prudente consultar os líderes religiosos sobre a necessidade de autorização prévia.
- A cremação é sempre um processo individual?
Sim. A cremação deve ser individualizada em respeito ao morto e a sua família. Cremar mais de um cadáver humano, além de ser ilegal, é impossível porque as câmaras de cremação não acomodam mais de um adulto.
Em caso de cremação de animais (pets), os responsáveis podem optar por cremação individual ou coletiva, prática legalmente permitida.
- As cinzas podem ser incorporadas a uma árvore?
Uma possibilidade acolhedora e bastante significativa para as famílias, além de muito favorável e ecológica ao ambiente é permitir que as cinzas se integrem ao ciclo de vida de uma árvore.
No Brasil, o BioParque tem uma proposta inédita que oferece essa e outras possibilidades, carregadas de significados e afetos para que as famílias possam prestar uma homenagem única a seus entes queridos falecidos.
Quer saber mais sobre essas possibilidades?
Faça contato com Bioparque em: 31- 30187000.
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