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Os boletins diários sobre as mortes causadas pelo coronavírus encobrem algo que não se pode mensurar – milhares de famílias se vêm desestabilizadas pelo luto repentino, sem saber como lidar com tanta dor. O luto, mais do que nunca, tornou-se um assunto extremamente atual.
Quantos de nós conhecemos pessoas próximas, amigos e até famílias que estão vivendo perdas repentinas? Pois é, estamos em um momento extremamente delicado no qual as pessoas revivem a morte diariamente, seja pelas notícias divulgadas pelas mídias ou pelos fatos ocorridos em seu próprio entorno.
As famílias que têm lidado com perdas neste momento, têm encontrado dificuldades ainda maiores por se verem impedidas de realizar os tradicionais rituais de despedida. Isso dificulta o processo do luto, tão necessário e imprescindível para a aceitação e elaboração da perda e da preservação da saúde mental.
E existe alguma alternativa para amenizar a dor da perda?
Bom, muitos têm buscado diferentes formas de auxílio e apoio nesse momento de extrema sensibilidade. É notório que a ajuda profissional e os processos terapêuticos podem ser e têm sido de grande valia para se vivenciar o luto de maneira saudável, conseguindo ressignificá-lo. E, nesse processo de ressignificação, o BioParque traz uma contribuição importante.
Ao permitir a incorporação das cinzas resultantes da cremação ao ciclo de vida de uma árvore, o BioParque possibilita que as famílias tenham uma nova percepção sobre a vida e a morte e, ao mesmo tempo, as auxilia na preservação das memórias de seu ente querido.
A plataforma do BioParque, disponibilizada para os clientes, permite que cada família elabore um memorial em homenagem a seu ente querido. Na plataforma é possível redigir e editar textos, fotos e vídeos, revisitando momentos significativos da história do homenageado. A família pode, ainda, convidar amigos para contribuir na elaboração desse memorial. Assim, o BioParque tem possibilitado que as pessoas mantenham e eternizem a memória de seus entes queridos.
É também por meio da plataforma que as famílias acompanham o desenvolvimento da muda que se transformará na árvore escolhida, dentre as sete espécies disponibilizadas pelo BioParque.
BioParque: Espécies nativas disponíveis.
A árvore, no solo do Parque, passa a representar o marco memorial do homenageado. Um marco que simboliza a natureza, a vida em ascensão, a evolução, a conexão entre o céu e a terra.
Você deve estar pensando “esta proposta pode mesmo ajudar?”
Um estudo realizado no BioParque, por profissionais especialistas em cuidados paliativos e luto, atuantes na área de saúde e no meio acadêmico, revelou que a iniciativa preza pelo bem-estar das famílias e auxilia de forma importante no processo de ressignificação do luto.
Ao optar pelo BioParque, as pessoas estarão, também, contribuindo para a construção de um parque ecológico, sustentável, favorecendo a flora e fauna do ecossistema local.
Além de Parque Ecológico Memorial, o BioParque desempenha, ainda, o papel de museu, se apresentando como um espaço de contemplação e reflexão. Em suas galerias de exposições permanentes, as pessoas terão a oportunidade de conhecer os ecossistemas e a biodiversidade local e revisitar a história de Minas Gerais, contada pelo viés da Estrada Real, do Rio das Velhas e das Minas de Ouro.
Desta forma, dando um destino ecológico às cinzas, revisitando histórias, eternizando memórias e preservando a natureza, o BioParque se mostra como relevante aliado às famílias nesse momento de dor.
Ressignificar o luto é possível?
Hugo Tanure – CEO da BiosBrasil S.A
Os boletins diários sobre as mortes causadas pelo coronavírus encobrem o que não se pode calcular. Milhares de famílias desestabilizadas pelo luto repentino e sem saber como lidar. O luto, mais do que nunca, tornou-se um assunto extremamente atual. Sendo necessário quebrar todos os tabus construídos em torno de um processo tão necessário e imprescindível para a elaboração da perda de um vínculo e da preservação da saúde mental.
Quantos de nós conhecemos pessoas próximas, amigos e até famílias que estão passando pela perda repentina e tentando viver um dia de cada vez? Pois é, estamos em um momento extremamente delicado no qual as pessoas revivem a morte diariamente, seja pela TV ou quando alguém fala da pandemia. Isso confunde os estágios do luto, fazendo com que a pessoa adie a aceitação.
E existe alguma alternativa para amenizar a dor da perda? Bom, diversas famílias têm buscado formas para os auxiliar nesse momento. Uma delas é transformar as cinzas resultantes da cremação em árvores. Isso possibilita que as famílias tenham uma nova chance para mudar a percepção sobre a vida e morte.
Além do que, elas contribuem para a construção de um parque que, no lugar de túmulos, estará repleto de árvores, colaborando para a sustentabilidade da flora e fauna locais.
Como CEO da BiosBrasil S.A, enxergo essa alternativa como uma forma de auxiliar a família em todo o processo do luto, além de manter a memória do ente querido. Visto que o BioParque é muito mais do que apenas um parque memorial e sim um espaço para criar novas lembranças e até redescobrir a história local com as galerias de exposições.
Você deve estar pensando, isso pode ajudar mesmo? Um estudo realizado por profissionais da saúde no BioParque revela que a iniciativa preza não só pelo bem-estar das famílias, mas também pela saúde, com cuidados paliativos para que as pessoas tenham espaço para se expressar. As cerimônias de plantio do parque, por exemplo, são sempre acompanhadas por uma psicóloga, que está disponível para conversar com os familiares.
Dentro do aplicativo do BioParque, a família também tem acesso a todos os dados do ente querido, junto com as informações sobre a semente de árvore escolhida e o desenvolvimento da mesma. Na plataforma é possível encontrar também um ambiente para que familiares e amigos possam deixar mensagens de apoio que irão auxiliar no processo.
Contudo, o luto é algo muito particular. Por isso, o BioParque incentiva que as famílias tenham um hábito de diálogo sobre a morte mais cedo, evitando que tudo seja tratado apenas no momento de dor. Visto que, no parque, a família pode se expressar à sua maneira e vivenciar o luto de forma mais leve.